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A Alegria das Pequenas Coisas

Quando contemplamos a grandeza do pequeno, descobrimos a verdadeira riqueza.
A riqueza de estar presente, de agradecer e de perceber que nada nos falta.
Ser rico é, antes de tudo, um estado de consciência.

Talvez a felicidade seja um detalhe: o cheiro de café pela manhã, o sol atravessando a janela, o som da chuva, a risada de alguém querido. Pequenos instantes que, sozinhos, não parecem nada, mas juntos formam um mosaico luminoso.
Vivemos esperando grandes acontecimentos, mas a vida é feita desses fragmentos sutis. Eles não chamam atenção, não pedem anúncio, apenas acontecem — e passam despercebidos quando estamos distraídos demais.
Quando aprendemos a ver com atenção, a felicidade deixa de ser um ponto distante e se torna um caminho repleto de pequenas pausas de alegria. E é justamente nessas pausas que o coração se expande e o dia ganha cor.

Focalize.
Há sempre um fenômeno ao seu redor pedindo para ser notado:
a dança das folhas ao vento, o voo delicado de um pássaro, a água que corre, o céu que muda de cor a cada instante.

Experimente escolher um desses pequenos detalhes. Não importa qual, pois cada expressão da vida é um milagre em movimento.
Permita-se contemplar, sem pressa, como se fosse a primeira vez que você vê. Evite colocar a mente sobre o que você vê.

E então, experimente ser grato.
Grato porque, no fundo, o universo inteiro se manifesta em cada gesto mínimo que ele entrega a você.

Na gratidão, o coração se expande. E no instante em que você se abre para um detalhe,
percebe que a abundância nunca esteve ausente — apenas aguardava o seu olhar atento.

Assim, a presença se revela. E a felicidade deixa de ser um ideal distante para se tornar o sabor simples de estar vivo agora.